A gruta do Correio-Mor (Loures)

Autores

  • João Luís Cardoso

Palavras-chave:

gruta do Correio-Mor, Loures, necrópole, Paleolítico, Neolítico, Calcolítico, Idade do Bronze, Idade do Ferro

Resumo

A gruta natural do Correio-Mor, cerca de 1 km a WNW de Loures e a aproximadamente 10 km a N de Lisboa, foi identificada em 1974, no decurso de lavra de pedreira que, então, explorava os calcários duros subcristalinos do Cretácico (Cenomaniano superior) que ali se desenvolvem em extensas bancadas, facilmente exploradas. Desapareceu no decurso da escavação de emergência ali realizada. O avanço da frente da pedreira, ao intersectar uma cavidade subterrânea de origem cársica até então desconhecida, pôs à vista depósito terroso, que a colmatava em grande parte, formando um talude na frente da exploração, onde desde logo foi recolhido algum espólio arqueológico. O bom estado de conservação dos materiais recolhidos, tanto pré-históricos como proto-históricos, indicava que a gruta teria servido como necrópole, justificando-se deste modo uma intervenção de emergência.

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Publicado

2003-12-22

Como Citar

Cardoso, J. L. (2003). A gruta do Correio-Mor (Loures). Estudos Arqueológicos De Oeiras, 11, 229–321. Obtido de https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/102