A gestão da morte nos Perdigões (Reguengos de Monsaraz): Novos dados, novos problemas
Palavras-chave:
necrópole, Calcolítico, Perdigões, Reguengos de Monsaraz, Évora, SepulcroResumo
A investigação da gestão da morte no recinto calcolítico dos Perdigões, localizado junto a Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, iniciou-se em 1997 com a identificação do Sepulcro 1. Desde então, os trabalhos prosseguiram, centrados na área da necrópole de sepulcros colectivos localizada na extremidade Este do recinto exterior e delimitada pelos dois fossos que o definem, que nesse ponto formam um semicírculo. Até 2006 foram integralmente escavados dois sepulcros (Sepulcros 1 e 2) e definido superficialmente um terceiro.
Em 2007 e 2008, no âmbito de um projecto orientado para a identificação de contextos metalúrgicos, retomaramse as intervenções num dos recintos interiores, junto a uma das sondagens de diagnóstico realizadas em 1997.
Aí, para além de troços de dois fossos que delimitam esse recinto, identificaram-se doze fossas escavadas na rocha, tendo sido intervencionadas arqueologicamente onze. Dessas, duas revelaram uma utilização funerária, onde, pela primeira vez nos Perdigões, se registaram deposições humanas primárias.
Esta circunstância levanta toda uma nova série de questões relativamente à gestão da morte nos Perdigões, com naturais consequências para a interpretação global do sítio e das suas diversas espacialidades internas.
Começaremos, assim, por expor resumidamente os dados actualmente existentes para a necrópole, para em seguida apresentar os contextos de enterramento em fossa e discutir as suas implicações.
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