A ocupação calcolítica do Castelo de Ourém: contextos, cultura material, zooarqueologia, cronologia absoluta e integração regional

Autores

  • António Faustino de Carvalho
  • Ana Nunes
  • Cassandra Gonçalves
  • Jaqueline Pereira

Palavras-chave:

cronologia, zooarqueologia, Calcolítico, Castelo de Ourém, Ourém

Resumo

No âmbito do projecto “Ocupações no morro do Castelo de Ourém: da Proto-História à Idade Moderna”, a autarquia local tem promovido a realização de trabalhos arqueológicos no interior daquela fortificação. A descoberta de cerâmica pré-histórica durante a campanha de 2005 havia já permitido reconhecer que o local fora ocupado em períodos mais recuados. A campanha de escavações que decorreu entre 19 de Agosto e 19 de Setembro de 2008, no entanto, revelou não só um corpus mais abundante de artefactos pré-históricos, como também um importante conjunto faunístico e duas estruturas negativas, de tipo fossa, atribuíveis a essa época. Efectivamente, apesar de os únicos contextos preservados se resumirem ao conteúdo daquelas estruturas e os materiais associados serem numericamente reduzidos, todo o conjunto é, porém, significativo para o conhecimento de uma realidade ainda muito mal documentada na Alta Estremadura, o Calcolítico. Deste modo, os objectivos do presente texto resumem-se, principalmente, a dois:

  1. descrição da cultura material calcolítica e sua integração no contexto regional da época, exercício para o qual se conta com uma datação absoluta entretanto realizada; e
  2. análise dos respectivos restos faunísticos e a sua comparação com os dados zooarqueológicos actualmente disponíveis para o centro e sul de Portugal.

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Publicado

2011-11-22

Como Citar

Carvalho, A. F. de, Nunes, A., Gonçalves, C., & Pereira, J. (2011). A ocupação calcolítica do Castelo de Ourém: contextos, cultura material, zooarqueologia, cronologia absoluta e integração regional. Estudos Arqueológicos De Oeiras, 18, 407–418. Obtido de https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/192