A ocupação calcolítica do Castelo de Ourém: contextos, cultura material, zooarqueologia, cronologia absoluta e integração regional
Palavras-chave:
cronologia, zooarqueologia, Calcolítico, Castelo de Ourém, OurémResumo
No âmbito do projecto “Ocupações no morro do Castelo de Ourém: da Proto-História à Idade Moderna”, a autarquia local tem promovido a realização de trabalhos arqueológicos no interior daquela fortificação. A descoberta de cerâmica pré-histórica durante a campanha de 2005 havia já permitido reconhecer que o local fora ocupado em períodos mais recuados. A campanha de escavações que decorreu entre 19 de Agosto e 19 de Setembro de 2008, no entanto, revelou não só um corpus mais abundante de artefactos pré-históricos, como também um importante conjunto faunístico e duas estruturas negativas, de tipo fossa, atribuíveis a essa época. Efectivamente, apesar de os únicos contextos preservados se resumirem ao conteúdo daquelas estruturas e os materiais associados serem numericamente reduzidos, todo o conjunto é, porém, significativo para o conhecimento de uma realidade ainda muito mal documentada na Alta Estremadura, o Calcolítico. Deste modo, os objectivos do presente texto resumem-se, principalmente, a dois:
- descrição da cultura material calcolítica e sua integração no contexto regional da época, exercício para o qual se conta com uma datação absoluta entretanto realizada; e
- análise dos respectivos restos faunísticos e a sua comparação com os dados zooarqueológicos actualmente disponíveis para o centro e sul de Portugal.
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