Datación por termoluminiscencia de cerámicas de cuevas y cavidades graníticas en el NW de la Península Ibérica

Autores

  • J. Sanjurjo-Sánchez
  • J. R. Vidal Romaní
  • M. Vaqueiro
  • A. Grandal D’Anglade

Palavras-chave:

Termoluminiscência, cerâmicas, pseudokarst, cavernas graníticas

Resumo

As cavernas de granito e as cavidades são meios geomórficos associados com fluxos de água subterrânea, fluindo com um regime de forte turbulência ligado à estacionalidade. Pouco estudadas até ao momento, são de grande interesse geomorfológico, sedimentar e, por vezes, arqueológico, pois conservam, frequentemente, restos da actividade humana (principalmente indústria lítica e cerâmica) e, mais raramente, restos biológicos. Os restos de cerâmica quer enterrados quer expostos em superfície podem ser caracterizados mineralogicamente e datados por termoluminescência (TL). A enérgica dinâmica das águas justifica a erosão de sedimentos assim como a fracturação extrema dos restos de cerâmica que aparecem quebrados e espalhados. Pelo pequeno tamanho dos fragmentos, e a perda do contexto original sedimentar (cálculo da dose anual de radiação recebida) torna-se quase impossível a sua datação. Este artigo apresenta os resultados das idades estimadas para vários fragmentos de cerâmica de várias cavernas graníticas da Galiza. As datas obtidas vão desde idades medievais (1 ka BP) para romanas ou pré-romanas (2ka BP), Calcolítico (6 ka BP) e chegam até ao início do Neolítico (7 ka BP)

Publicado

2012-10-31

Como Citar

Sanjurjo-Sánchez, J., Romaní, J. R. V., Vaqueiro, M., & D’Anglade, A. G. (2012). Datación por termoluminiscencia de cerámicas de cuevas y cavidades graníticas en el NW de la Península Ibérica. Estudos Arqueológicos De Oeiras, 19, 275–280. Obtido de https://eao.oeiras.pt/index.php/DOC/article/view/232