A necrópole campaniforme da gruta da Ponte da Lage (Oeiras): estudo dos espólios cerâmicos e metálicos e respectiva cronologia absoluta
Palabras clave:
cronologia, necrópole, campaniforme, gruta da Ponte da Lage, OeirasResumen
A gruta da Ponte da Lage, ou dos Mouros, situa-se em afloramento de calcários duros recifais do Cenomaniano superior (antigo Turoniano) existente na margem esquerda da ribeira da Laje e a pouca distância para montante da ponte que lhe deu o nome, já existente na época da primeira intervenção arqueológica, em 1879, a qual, entretanto, foi reconstruída. Trata-se de uma cavidade cársica, caracterizada por uma galeria estreita e sinuosa, que acaba num pequeno nicho, com o comprimento máximo de aproximadamente 18 metros. A entrada possui forma de ferradura e poderá ter sido afeiçoada, aproximando-se, com efeito, da morfologia das passagens observadas entre os corredores e as câmaras de algumas grutas artificiais, como as da Quinta do Anjo (Palmela).
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