Armas, lugares e homens: Aspectos das práticas simbólicas na Primeira Idade do Bronze
Mots-clés :
Idade do Bronze, práticas simbólicas, Fraga dos Corvos, Macedo de CavaleirosRésumé
Na 1.ª Idade do Bronze (c. 2400/2300-1300/1200 cal BC) assiste-se na Península Ibérica, a um conjunto de rupturas com o universo mental neolítico-calcolítico, numa perspectiva todavia matizada por algumas diferenças de ritmo regionais de que os espaços hoje portugueses são bom exemplo.
As três principais alterações verificadas dizem respeito à desestruturação/restruturação das redes de povoamento, à individualização do ritual de enterramento e ao desvanecer das figurações da “grande deusa neolítica” e sua substituição por uma simbólica que privilegia as representações masculinas e/ou de armas. As duas rupturas referidas por último dizem respeito à temática que aqui nos ocupará.
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